domingo, 11 de janeiro de 2009


do dia 25/06/08


"Hoje me senti Clarice. A hora do almoço foi a pior hora de todas. Minha única vontade era encostar em uma parede e ficar... nem vontade de fechar os olhos, era só de encostar mesmo.

Melancolia legítima. E é isso que me faz mulher, segundo o poeta, que era homem, obviamente.

Não saber porque, naquele momento, eu era Clarice piorava a situação; afinal, nem sei direito quem foi essa mulher, não a conheço.

Nadinha de Clarice em mim;
Só esse sentir-estranho, que teve hora pra começar.

Aproveitei os minutos restantes para descobrir o que nós (eu a minha amiga Lispector) sentíamos. Encontrei isso:

A mulher continuou a sacudir a toalha com violência e perguntou-se a quem poderia contar o que sucedera, mas não encontrou ninguém que entendesse o que ela não pudesse explicar."

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